web.namoro

Amanhã, dia 18 de fevereiro de 2010, serão iniciadas as aulas nas escolas públicas estaduais do Estado de São Paulo. Não é o maior estado da federação em extensão territorial, mas é um gigante em outros aspectos, como na geração de riquezas, número de habitantes, quantidade de alunos e de professores, e assim também a expectativa no início das aulas é grande, sempre foi, mas nesse ano muitos mestres que sempre tiveram suas aulas, nessa véspera ainda não sabem se às terão, e com isso muitos ficaram sem saber o que realmente fazer, é como ser demitido sem aviso prévio. Toda essa turbulência no meio docente é devido à prova aplicada aos professores temporários. O governo pode argumentar que estavam avisados desde o ano passado, mas o que se tem contestado dessa prova é a quantidade de questões, a extensão de cada uma e o tempo para ser realizada. Fiz uma análise, comparando com provas de outros concursos, de empresas particulares, fundações e até do próprio Estado, tem fundamento as reclamações. Desde o processo de inscrição, as classificações, as atribuições, há uma constante luta de ambos os lados, com liminares concedidas, cassadas, e hoje ainda não se têm um mapa real da situação. A última dúvida é em respeito à classificação de bacharéis, alunos e os professores licenciados, a seqüência de atribuição sempre foram professores com licenciatura, bacharéis e por último os alunos. Nesses anos os alunos pegaram aulas na frente dos professores licenciados que não obtiveram a nota mínima na prova, mas que nota mínima? Se o Estado passou a considerá-la classificatória? Penso que deveriam ser classificados todos os licenciados pela nota que obtiveram e assim sucessivamente as demais categorias, e as aulas atribuídas também nessa ordem. Não sou contra avaliar os professores, mas que seja feita conforme a legislação, onde atualmente as próprias autoridades escolares contestam e condenam as chamadas provas nas escolas, orientando professores que a avaliação é cotidiana e deve envolver todo o universo de cada aluno, e vem o governo e aplica justamente o que ele mesmo condena. Aos Mestres com Carinho, peço que ao ser ministradas as aulas, façam também com amor, nossas crianças precisam.