CONCENTRAÇÃO DE RENDAAvanços no combate às desigualdades


Concentração de renda é o processo pelo qual a renda, proveniente de lucro, de salário, de aluguéis e demais rendimentos, vai acumulando na conta de uma mesma empresa, região ou um ou mais grupos privilegiado de pessoas.

A concentração de renda pode ser medida comparando-se a renda dos 10% de pessoas mais ricas da população e os demais 90% das pessoas que compõem a população de um país, e ainda pelo índice de Gini.

No Brasil há uma intensa concentração de renda, o Brasil ganha apenas da Guatemala, Suazilândia, República Centro Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namibia, se levarmos em conta o índice P90/P10, onde em 2001 para cada dolar recebido pelos 10% mais pobres da população, os 10% mais ricos recebem 68 dólares.

No Brasil as classes dirigentes não tem demonstrado muito interesse em melhorar a distribuição de renda, não se deram conta ainda que essa desigualdade causa um grande prejuízo ao desenvolvimento econômico brasileiro. Somente com uma distribuição de renda mais igualitária um país se desenvolve de maneira satisfatória, pois o consumo é alavancado pela maioria e não pela minoria, essa é uma equação claríssima e de fácil resolução.

A economia do Brasil cresce, esse é um fato incontestável, o PIB aumentou em 2007 5,4%. A industria brasileira é forte, bem diversificada, o Brasil é rico em recursos naturais, e apesar disso os indicadores sociais são muito ruins, se comparados com toda a riqueza interna. 1% da população mais rica t6em renda igual ao das 50% mais pobres, segundo o IPEA de 2005.

Um outro dado que nos assusta é a descoberta que 10% da população detem 75,6% de toda a riqueza nacional, e somente 24,6% para o restante da população, segundo o Atlas de Exclusão Social.

A pobreza brasileira tem diminuido, ou seja, aqueles que estão abaixo da linha da miséria, caiu de 28,17% para 19,31%, segundo pesquisa da Fundação Getúlio vargas. Claro que todo avanço é bem vindo, esses dados não tira o Brasil dos piores indicadores sociais do mundo.

Já o IPEA, um outro indicador social, com uma metodologia diferente, mostra que os brasileiros de extrema pobreza diminuiram 5,6%. Eram 28,9 milhões em 2001, 27,8 milhoes em 2002; 26 milhões em 2004 e 23,3 milhões em 2005. Os pesquisadores creem que nesse rítimo, em seis anos esse número será reduzido pela metade, inclusive é compromisso brasilçeiro frente à comunidade internacional.

Luiz. . .

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