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A unificação da Alemanha foi e podemos afirmar que ainda está sendo uma prova de muita determinação para os habitantes, para os políticos daquele país. A união dos dois lados da Alemanha não foi apenas derrubar um muro de concreto em 1989. Juntar as duas Alemanha tão diferentes entre si custou cerca de € 1,56 trilhão (cerca de R$ 4 trilhões pelo câmbio atual) ao povo alemão.

Dinheiro destinado à reconstrução de toda a infra-estrutura, principalmente do lado leste, desde saneamento básico até ajuda às pequenas empresas a abrir as portas. Esse custo ainda é um peso para a economia da Alemanha, porque as despesas continuaram, uma vez que não seria do dia para a noite que tudo começaria a funcionar e gerar novos recursos e se auto sustentar, foi e ainda é preciso um acompanhamento do governo alemão para que a união tão desejada seja finalmente realizada conforme o desejo de todo o povo alemão.

A maioria dos alemães do lado ocidental achavam que seria fácil e barato a unificação, mas o susto foi grande quando o muro caiu, viram uma industria arcaica, incapaz de alcançar e acompanhar a modernidade ocidental, seria preciso uma reconstrução a partir das bases.

Ainda hoje, passados já duas décadas, o lado leste sofre com a falta de mão de obra especializada, o que só faz aumentar as taxas de desemprego que chega ser até duas vezes ou mais do quem nas regiões ocidentais.

O governo Alemão tomou medidas drásticas visando minimizar o desequilíbrio financeiro e uma delas, como sempre, quem vai pagar é a população, e o setor foi a previdência social, diminuiu benefícios e aumentou a idade de aposentadoria, por outro lado, por ser uma economia vibrante com alto desenvolvimento tecnológico, a industria moderna e o aumento do consumo mundial, os trabalhadores não perderam tanto, ou até nem perderam nada porque os salários aumentaram cerca de 85% nestas duas décadas.

A crise global fez tremer as maiores economias do mundo, e não foi diferente na Alemanha, mas o governo tomou medidas de emergência contra a crise, e havia ali uma preocupação extra, a Alemanha unificada gerava preocupações. Mas não passou de susto e a Alemanha e a França foram as primeiras grandes economias globais a retomar o crescimento após o susto mundial, e deu fim à mais profunda crise vivida pelo país desde a Segunda Guerra Mundial.

Mas podemos afirma que a Alemanha de hoje é melhor que aquela dividida, o lado leste manipulando todo tipo de informação, ninguém sabia ao certo o que havia e acontecia daquele lado, hoje são todos alemães trabalhando para um objetivo comum.

Luiz. . .