PROVA DOS OFAS EM SÃO PAULO
A polêmica criada no Estado de São Paulo, entre professores e o governo estadual, devido a prova à que foram submetidos os docentes paulistas, pode piorar a qualidade de ensino que tanto o governo diz estar empenhado em melhorar, são mais de 100 mil professores que fizeram a prova, e desses, uma grande parte não atingiu o mínimo de acertos definidos pelo governo, uma prova que inicialmente tinha caráter eliminatório e o governo não cansou de divulgar que somente os aprovados iram ministrar aulas, mas o que estamos assistindo? A Secretaria da Educação precisou aceitar o resultado como classificatório devido o grande número de reprovados conforme os critérios iniciais.
Uma pergunta está no ar, quantos não atingiram o mínimo de acertos? Outro absurdo, no meu pensar, professores com determinado tempo de exercício poderiam acertar apenas 40% das questões, mesmo assim não conseguiram. Essa prova, com questões objetivas de múltipla escolha, segundo os pedagogos da própria secretaria não poderia ser um termômetro para medir a capacidade de cada um, pois as orientações recebidas pelos docentes nas escolas é que provas com questões objetivas não deve ser o único instrumento avaliativo do grau de aprendizado dos alunos, inclusive pregam sua abolição.
O que é preciso ser revisto com urgência, é sobre o ambiente em sala de aulas, para que a qualidade de ensino melhore, professores são ameaçados, agredidos fisicamente e verbalmente, são vítimas da indiferença de alunos. Tem aqueles interessados em aprender, mas o mau exemplo de alguns acaba por contaminar a sala muitos não querem saber da aula, pois no final do ano será promovido, o professor não tem ferramentas disponíveis para reprimir rebeldias e indiferenças em suas aulas.
É inquestionável a necessidade de melhorar a qualidade do ensino, e não somente em São Paulo, não sou contra avaliar o professor, mas é necessário que os critérios sejam ajustados, pois em duas ocasiões, ou seja, em 2008 e 2009 as provas realizadas tiveram os critérios de classificação mudados depois de sua realização.
Outro ponto inquestionável, valorizar o professor, seja ele efetivo estável ou temporário, o Brasil precisa de uma educação de qualidade, precisamos acelerar o desenvolvimento de uma maneira geral, temos muitos excluídos e esse número aumenta principalmente com a entrada cada vez mais rápido de novas tecnologias, estamos numa sociedade chamada de sociedade do conhecimento, onde o trabalho físico está sendo delegado às máquinas, restando ao homem exercer sua capacidade inventiva e de criação de produtos e idéias novas. Para isso é necessária uma educação integrada, no todo.
Luiz. . .
0 comentários:
Postar um comentário