BIBLIOGRAFIA

Parte Geral Concurso dos Professores do Estado de São Paulo
1) - METÁFORAS PARA REENCANTAR A EDUCAÇÃO

Segundo Hassmann é necessário melhorar qualitativamente o ensino nas suas formas didáticas e atualizar constantemente os conteúdos. Que educar é criar situações de aprendizagens de forma que o aluno possa se interessar mediante sua própria experiência do conhecimento. Não devemos optar por passar conhecimentos prontos e sim contextualizar, usando, ainda, de flexibilidade, em vivências personalizadas do aluno. Em tempos de uma sociedade do conhecimento e ao mesmo tempo em que aprende, temos de encarar o desafio de uma série de novas linguagens, frutos da enorme quantidade de conhecimentos disponíveis e surgem a cada dia. É preciso usar uma pedagogia de questionamentos, acessarem o maior número de informações sem medo da complexidade, e sem medo do imprevisível. É necessário unir sensibilidade social com eficiência pedagógica no contexto escolar para reencantar a educação, ou seja, o comprometimento ético, político e social do educador.

Até bem pouco tempo as estratégias educacionais estavam centradas em aumentar sempre a oferta escolar, a universalização do ensino, e que obteve certo êxito, mas agora o novo desafio é para o qualitativo, mas sem deixar de atender a demanda, daí a necessidade de investimentos na qualidade pedagógica de forma a atender as necessidades básicas de aprendizagem no que se refere às competências de forma que se possa enfrentar a competitividade crescente do mercado. Daí a necessidade de uma linguagem universal e ao mesmo tempo individualizada de forma a se utilizar também dos pré-conhecimentos a nível regional que chegam às escolas através de seus alunos, é a escola que também aprende.

Luiz. . .

Bibliografia:
ASSMANN, H. Metáforas novas para reencantar a Educação Epistemologia e Didática. 2ª edição – Editora UNIMEP, 1998.

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2) - O Fenômeno BULLYING

Apesar de ser um tema atual, principalmente suas causas, não encontrei muitas informações disponíveis, de toda a leitura que fiz cheguei a essa conclusão e estou colocando um resumo nesse post. Espero que seja útil aos colegas que farão a prova, é assunto do item 2, da bibliografia da parte geral do concurso dos professores do Estado de São Paulo PEB II.

Ninguém mais que os educadores têm o maior interesse na prevenção do BULLYING nas escolas, podemos observar através da mídia escrita ou televisiva o crescente aumento da violência nas escolas. Prevenir ou exclusão do bullying do meio escolar é o desejo de todos e penso que até os próprios alunos concordam, pois, muitos são as vítimas, em meu ponto de vista até o próprio agressor é vítima, mas como proceder? Informações a respeito não são muitas e é necessário ir à raiz do problema, que em nosso país tem sua origem na diversidade, discriminação, no próprio capitalismo que por seu lado aumenta a exclusão social, na própria família, entre outros. Há o BULLYING DIRETO, forma mais comum e caracterizam-se pela agressão física do mais forte sobre um outro indefeso ou mais fraco, os agressores são tidos como valentões, ou seja, sempre ocorrem onde há um desequilíbrio de forças e é repetitivo. BULLYING INDIRETO, ou social, tem como vítimas preferenciais as do sexo feminino ou crianças pequenas e é caracterizado pelo isolamento social, difamatórios, intimidação de outros que queira socializar com a vítima, críticas ao modo de vida, roupas que usam, etnia, religião, destacar certa incapacidade da vítima, são algumas formas da agressão do bullying social ou indireto.

Resumo: BULLYING – Como acabar com essa cultura na escola.

Prevenir o BULLYING escolar está além de algumas campanhas localizadas, é necessário um envolvimento global dos trabalhadores que atuam na Educação como: formação continuada, práticas pedagógicas objetivando desestruturar bloqueios culturais, valorizar de forma a consolidar os Direitos Humanos, ou seja, transformar sociedade. A comunidade escolar deverá ter acesso irrestrito a todas as informações sobre esse tema, ações para estimular o diálogo, sempre direcionado ao respeito à criança, os seus direito. Ter como meta abolir toda prática que leve à segregação do indivíduo e qualquer tipo de racismo.

Luiz. . .
Bibliografia: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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3) - SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÕES E AVALIAÇÕES

Esses são temas cada vez mais freqüentes na esfera escolar. Em tempos de uma educação com metas voltadas para o qualitativo é claro que não poderia deixar de ser uma das principais preocupações do Estado, que orienta o desenvolvimento de um trabalho voltado para resultados oriundos de um conjunto de conhecimentos desenvolvidos de forma integrada, abrangendo novas tecnologias, conhecimentos individuais e regionais, de forma a preparar a clientela escolar para que possam disputar de maneira igualitária um mercado cada vez mais competitivo. As informações coletadas e as avaliações periódicas permitem ter um mapa da real situação do ensino, seja em nível regional ou nacional e permite a tomada de decisões para as correções necessárias. São necessárias informações ágeis e dignas de credito que exponham a realidade do ensino nacional, permitindo definir o norteamento de um planejamento e a tomada de decisões para aplicar políticas de melhoria da educação brasileira. A coleta de informações abrange todo o sistema de ensino e é feito através do Censo Escolar, Censo do Ensino Superior e levantamento sobre o Financiamento e Gastos da Educação, além de mais alguns feitos conforme alguma necessidade se apresente.

As avaliações são: ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio; SAEB - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, e o ENC - Exame Nacional de Cursos, ou Provão. Através desses instrumentos o MEC cumpre normas estabelecidas na LDB como: "assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino".

O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho individual e dá parâmetros necessários que mostram se o aluno está capacitado para o prosseguimento de estudos ou ingressar de forma satisfatória no mercado de trabalho.

O ENC - Exame Nacional de Cursos, tem o objetivo de identificar deficiências e melhorar a qualidade do ensino superior no país, qualificando o corpo docente e a melhoria de instalações físicas.

O SAEB - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, Iniciado em 1990, o SAEB produz informações sobre o desempenho da educação básica em todo o país, e abrange as diferentes realidades dos sistemas estaduais e municipais de ensino, entre elas: a qualidade e equidade do sistema; fornecer informações às administrações públicas da educação, informações necessárias á adoção de políticas para melhoria qualitativa do ensino, e dar à sociedade e aos agentes de educação os resultados do processo de ensino e em que condições estão sendo desenvolvidos.

Luiz. . .

Bibliografia: CASTRO Maria Helena Guimarães de

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4) - GESTÃO DO CONFLITO ESCOLAR - Da classificação aos modelos de mediação

Caros colegas, as escolas brasileiras e em nosso caso, no Estado de são Paulo, mesmo que muitos não percebam, está passando por algumas transformações, basta analisarmos a bibliografia da parte geral deste próximo concurso. Os conteúdos nos levam para uma reflexão e ao estudá-los estamos sendo preparados para sermos os instrumentos dessa transformação, melhorar a educação como um todo, seja no resultado final do que o aluno aprendeu quando concluir cada ciclo, seja na convivência entre alunos e entre alunos, professores e funcionários. Vejo que essa transformação deverá passar principalmente pelos docentes, não sou contra, só espero ter instrumentos, ferramentas, e amparos legais para tanto. Você pode até estar pensando que se formou para dar aulas, ensinar aqueles conteúdos de sua área de formação e não para cuidar de problemas alheios, que são tantos os conflitos que se apresentam na esfera escolar.

RESUMINDO:
Muito bem, o conflito faz parte de nossas vidas, sejam na escola, seja na esfera familiar ou social, toda democracia tem conflitos, é a contraposição de idéias, somente na interação humana são gerados conflitos, no ambiente escolar não poderia ser diferente, e quem está a frente? Pode não concordar, mas é você professor. Cabe a nós educadores a classificação e fazer ou propor a mediação, pois um conflito seja de qual ordem, é praticamente ser extinto sem a devida mediação, e pode acreditar os atores dessas manifestações, aqui os alunos, esperam isso, pode não parecer, mas para a maioria dos discentes a escola é principal portal para o desenvolvimento pessoal, social, econômico e político. Pessoalmente, acho que cabe ao professor cobrar dos setores competentes o auxilio necessário.

Esse é meu entendimento e com ele vou para as provas, se você tem uma opinião contrária ou de concordância sobre este, ou qualquer um dos temas, faça um comentário, desde já agradeço.

Luiz. . .

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5) - O CONSTRUTIVISMO NA SALA DE AULA

Avaliação Escolar. É um tema constante em todos os setores escolares, e as autoridades educacionais a tem como um dos pilares da metodologia ideal para melhorar a qualidade do ensino no Brasil. Temos diretrizes de diversos autores que analisam e apresentam formas de avaliação como as mais corretas. Há várias formas de avaliarmos o desempenho escolar de um aluno, mas nenhuma deve ser utilizada isoladamente conforme as orientações que os professores recebem. Avaliar o aluno nesse novo contexto não é mais uma atividade periódica como até pouco tempo, deve ser um processo constante, que se inicia no primeiro dia de aulas e só vai terminar no último.

O Cotidiano escolar que já era e agora fica muito mais complexo para o professor, uma vez que é o principal meio onde o aluno vai ter uma visão do horizonte que deve seguir e que prioritariamente deve ser de justiça, cidadania, dignidade, promoção individual e social.

A avaliação deve ser diferenciada, de forma a não nivelar e mostrar a construção de significados, que mostre a capacidade de cada aluno no desenvolvimento de temas e idéias que englobem o currículo escolar, sua competência de realizar e ter absorvido entendimentos que vão além das fronteiras da escola, atingindo a competição do mercado de trabalho ou prosseguimento nos estudos.

Devemos ver a avaliação de forma global, identificar e abordar os diversos aspectos da construção dos conhecimentos, desde o cotidiano local o regional e global.

Luiz. . .

Bibliografia - COOL, Cesar - O Construtivismo na Sala de Aula

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6) - A AUTONOMIA DOS PROFESSORES

Pessoalmente entendo que a autonomia dos professores nesse momento é bem discutível. Se o professor falar em autonomia parece querer mais espaços e independência em suas decisões e é censurado, e por outro lado o poder público deixando cada vez mais responsabilidades aos docentes, e estes obrigados a darem respostas aos alunos, é claro, e às famílias.

CONTRERAS discute a autonomia dos professores sob vários aspectos como: numa escola onde a legislação prevê a participação pública na definição do currículo da escola. Nas escolas públicas, mesmo que indiretamente, ou por omissão na participação, os pais têm delegado à equipe escolar a competência de se definir o melhor currículo para seus filhos. Isso requer do professor um debate constante por parte dos professores no sentido de conscientizar a família dessa responsabilidade do trabalho ser em conjunto e nunca de forma individual. Por outro lado o professor deve sempre discutir, sejam em reuniões pedagógicas, conselhos de escola, sobre a política que adotará em suas ações em sala de aula. Nesse caminho o professor refletirá sobre sua prática e a necessidade de iniciar um novo trabalho para a construção de uma transformação social, de forma a emancipar o indivíduo e a coletividade.

CONTRERAS menciona a profissão de professor como: o especialista técnico, o profissional reflexivo e o intelectual critico, que é necessário equilibrar as necessidades de um ensino de qualidade com o trabalho docente, levando-se em conta o professor, a estrutura disponível, a política da escola e as características da sociedade atendida e como todos esses fatores poderão influenciar na autonomia profissional do professor.

CONTRERAS toma como bases teóricas as idéias: o professor será autônomo quando a escola for autônoma, ou seja, quando tanto o professor quanto a escola forem realmente os idealizadores das práticas educativas e não apenas aplicadores de receitas mágicas prescritas fora dos muros da escola e sem o aval e a reflexão da comunidade na qual está inserida.

Luiz. . .

Bibliografia: CONTRERAS, José. A Autonomia dos Professores. São Paulo: Cortez 2002.

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7) - Educação: - UM TESOURO A DESCOBRIR

O livro Educação: um Tesouro a Descobrir, sob a coordenação de Jacques Delors, aborda de forma didática os quatro pilares de uma educação para o século XXI, onde cabe à educação definir e mostrar caminhos num mundo complexo de intensas interações e ao mesmo tempo de muitas exclusões, onde o cidadão estará capacitado para trilhar de forma segura esses caminhos.

Segundo Delors, a prática pedagógica deve desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão os pilares do conhecimento como: aprender a conhecer, indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que liberta da ignorância; aprender a fazer, mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver, traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.

Assim:
Para que nossa história seja repleta de conquistas precisamos ser, em primeiro lugar ousado, ter iniciativas, querer ser e conhecer o diferente, ter visão crítica e entender o contexto desse mundo, para mudar o entorno exercitando a cidadania plena, cultivando sentimentos de solidariedade, acreditar e lutar por uma sociedade pautada na justiça, acreditando e usando sempre essa ferramenta que se chama educação.

Luiz. . .

Bibliografia: DELORS, Jacques e EUFRAZIO, José Carlos. Educação: um tesouro a descobrir.

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8) - O ensino na sociedade do conhecimento: EDUCAÇÃO NA ERA DA INSEGURANÇA

Vivemos numa era que pode ser denominada de pós-industrial, a era das novas tecnologias e a sociedade está sendo chamada de Sociedade do Conhecimento, o trabalho humano, físico, foi substituído pelas máquinas, e o trabalho mental está sendo substituído por computadores cada vez mais sofisticados. Ao homem está ficando uma tarefa que parece ser insubstituível, a criatividade, criar sempre usando o pensar, as idéias, mas até quando essa tarefa será nossa?

As novas tecnologias por si só nos atraem, como são uma criação do capital, este se utiliza delas mesmas pra explorar mais fundo nossos sentimentos criando cada vez mais o fenômeno chamado consumismo, se por um lado nós consumimos de forma desenfreada e sentimos satisfação nisso, também gera inseguranças: Como ensinar nossa juventude tomar partido efetivo nesse progresso e ao mesmo tempo terem capacidade de se protegerem do rítimo alucinante e seus efeitos? Se há a Sociedade do Conhecimento temos também uma sociedade aprendente, onde é preciso educar de forma a termos cidadãos criativos, interativo e inventivo.

Precisamos de uma escola voltada para a cultura cooperativa, interdependente, onde cada um se sinta integrado, faça parte do trabalho que deverá sempre ser em equipe, e com uma pedagogia voltada para novos resultados. Criar sociedades inovadoras, que façam transformações visando prosperar, ter conhecimento de como moderar o consumismo, valorizar o social nas comunidades, e trabalhar para que a pirâmide econômica seja mais homogênea. Precisamos aprimorar, diminuir e quem sabe até eliminar o empobrecimento.

Luiz. . .

Bibliografia: HARGREAVES, Andy. O ensino na sociedade do conhecimento: educação na era da insegurança

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9) - Avaliar para promover: AS SETAS DO CAMINHO

HOFFMANN, Jussara.

A Autora relata nessa obra, como avaliar visando a promoção da aprendizagem, de forma a projetar o futuro, tendo como base a ética e respeitando as diferenças. É a direção, o caminho a seguir para chegarmos a uma sociedade criativa, independente, socialmente integrada e que prima pela justiça, a ética e cidadania, individual e coletiva. É esse o papel das escolas, dos professores, das análises e das diversas avaliações que são feitas durante todo o processo de ensino que deve ser contínua e ininterrupta.

“Setas do Caminho”. No livro a autora faz uma metáfora ao se referir ao Caminho de Santiago de Compostella, onde as setas amarelas do caminho guiam os peregrinos na sua caminhada. e em seu livro, segue também essas “setas”, que direcionam para princípios que devem dar um norte, uma direção para os educadores desenvolver práticas de avaliação com objetivos de promoção e aprendizado ao seus alunos. Uma boa educação é aquela que ensina e também aprende, que contempla alternativas, contorna obstáculos, escolhe o melhor caminho, para que o cidadão valorize os princípios éticos, exercite a cidadania e tenha senso de justiça.

Luiz. . .

Bibliografia: HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho.

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10) - LER E ESCREVER NA ESCOLAO Real, O Possível, O Necessário

Ensinar ler e escrever vai além da alfabetização em si, é incorporar todos os alunos à comunidade de leitores e escritores. É preciso apropriar-se de uma tradição de leitura e escrita, a herança cultural do exercício de operações com textos, e entender a relação entre os textos, os autores, e o contexto entre estes.

Para formar alunos praticantes da cultura escrita é preciso rever formas de ensino e construí-lo usando como referências as práticas sociais de leitura e escrita. É preciso que a escola funcione como uma micro comunidade de leitores e escritores

O necessário é fazer da escola uma comunidade de leitores que recorrem aos textos buscando resposta para os problemas que necessitam resolver, tra¬tando de encontrar informação para compreender melhor algum aspecto do mundo que é objeto de suas preocupações, buscando argumentos para defender uma posição com a qual estão comprometidos, ou para rebater outra que consideram perigosas ou injustas, desejando conhecer outros modos de vida, identificar-se com outros autores e personagens ou se diferenciar deles, viver outras aventuras, inteirar-se de outras histórias, descobrirem outras formas de utilizar a linguagem para criar novos sentidos...

O necessário é fazer da escola uma comunidade de escritores que produzem seus próprios textos para mos¬trar suas idéias, para informar sobre fatos que os destinatários necessitam ou devem conhecer, para incitar seus leitores a empreender ações que conside¬ram valiosas, para convencê-los da validade dos pontos de vista ou das pro¬postas que tentam promover, para protestar ou reclamar, para compartilhar com os demais uma bela frase ou um bom escrito, para intrigar ou fazer rir...

O necessário é fazer da escola um âmbito onde leitura e escritas sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitem repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir textos sejam direitos que é legítimo exercer e responsabilidades que é necessário assumirem.

O necessário é, em suma, preservar o sentido do objeto de ensino para o sujeito da aprendizagem, o necessário é preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, para conseguir que os alunos se apropriem delas possibilitando que se incorporem à comunidade de leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos da cultura escrita.

O real é que levar à prática o necessário é uma tarefa difícil para a escola. Conhecer as dificuldades e compreender em que medida deriva ou não de necessidades legítimas da instituição escolar constituem passos indispensá¬veis para construir alternativas que permitam superá-las. É por isso que, antes de formular soluções - antes de desdobrar o possível -, é preciso enunciar e analisar as dificuldades.

A tarefa é difícil por que:
1. a escolarização das práticas de leitura e de escrita apresenta pro¬blemas árduos;
2. os propósitos que se perseguem na escola ao ler e escrever são dife¬rentes dos que orientam a leitura e a escrita fora dela;
3. a inevitável distribuição dos conteúdos no tempo pode levar a par¬celar o objeto de ensino;
4. a necessidade institucional de controlar a aprendizagem leva a pôr em primeiro plano somente os aspectos mais acessíveis à avaliação;
5. a maneira como se distribuem os direitos e obrigações entre o pro¬fessor e o aluno determina quais são os conhecimentos e estraté¬gias que as crianças têm ou não têm oportunidade de exercer e, portanto, quais poderão ou não poderão aprender.

Luiz. . .

Bibliografia: LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível, o necessário.

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11) - ENSINO QUE FUNCIONA: Estratégias baseadas em evidências para melhorar o desempenho dos alunos.

O que funciona na Educação? Como a pesquisa educacional encontra seu caminho até a sala de aula? Como podemos aplicá-la para ajudar nossos estudantes individualmente?

Perguntas como essas surgem na maioria das escolas, e os educadores, ocupados, freqüentemente não têm tempo para encontrar as respostas. Os autores examinam décadas de achados de pesquisa para destilar os resultados em novas e amplas estratégias de ensino que têm efeitos sobre a aprendizagem do aluno, tais como:

*Identificar semelhanças e diferenças.Resumir e tomar notas.

*Reforçar o esforço e proporcionar reconhecimento.

*Praticar a aprendizagem cooperativa.

*Estabelecer objetivos e dar feedback. Gerar e testar hipóteses.

*Fazer perguntas, dar sugestões e usar organizadores avançados.

Luiz. . .
Bibliografia:
MARZANO, Robert J.; PICKERING, Debra J.; POLLOCK, Jane E. Ensino que funciona: estratégias baseadas em evidências para melhorar o desempenho dos alunos.

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12) - As 10 novas competências para ensinar.

Resumo:

Este livro privilegia as práticas inovadoras e, portanto, as competências emergentes, aquelas que deveriam orientar as formações iniciais e continuas, aquelas que contribuem para a luta contra o fracasso escolar e desenvolvem a cidadania, aquelas que recorrem à pesquisa e enfatizam a prática reflexiva.

1) organizar e dirigir situações de aprendizagem ; 2) administrar a progressão das aprendizagens ; 3) conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam ; 4) envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho ; 5) trabalhar em equipe ; 6) participar da administração da escola ; 7) informar e envolver os pais; 8) utilizar novas tecnologias ; 9) enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão ; 10) administrar a própria formação continua.

Luiz. . .

Bibliografia: PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar.

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13) - SABERES DOCENTES E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Resumo:

As pesquisas sobre formação e profissão docentes apontam para uma revisão da compreensão da prática pedagógica do professor, que é tomado como um mobilizador de saberes profissional.

Considera-se assim que este, em sua trajetória, constrói e reconstrói seus conhecimentos conforme a necessidade de sua utilização, suas experiências, seus percursos formativos e profissionais.

Palavras-chave: saberes docentes, conhecimento, formação de professores, pesquisa educacional, ensino.

Luiz. . .

Bibliografia: TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional.

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14) - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEMPráticas de Mudança: por uma praxis transformadora

A avaliação da aprendizagem vem se constituindo um sério problema educacional desde há muito tempo. A partir de década de 60, no entanto, ganhou ênfase em função do avanço da reflexão crítica que aponta os enormes estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação e evasão escolar, aliados a um baixíssimo nível de qualidade da educação escolar tanto em termos de apropriação do conhecimento quanto de formação de uma cidadania ativa e crítica.

Mais recentemente, a avaliação está também muito em pauta em função das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou privadas, no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. Entendemos, todavia, que a discussão sobre avaliação não pode ser feita de forma isolada de um projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo.

Neste trabalho nos aproximamos intensa e especificamente, das práticas concretas de avaliação da aprendizagem, através das representações e, sobretudo, pelas observações do cotidiano escolar. As formas de mediação que trazemos representam uma sistematização de práticas que já vêm ocorrendo, só que, muitas vezes, de maneira dispersiva, inconsciente, fragmentada ou mesmo contraditória.

O professor normalmente espera sugestões, propostas, orientações para sua tão desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas “receitas”; sabemos, no entanto, que estas não existem dadas à complexidade e dinâmica da tarefa educativa. Entendemos que é necessário o professor desenvolver um método de trabalho, justamente para não ficar escravo de simples técnicas e procedimentos, que podem variar muito de acordo com a “onda” do momento.

Ao trabalharmos com a dimensão das mediações, visamos, de um lado, apresentar algumas possibilidades, tiradas da própria prática das escolas e dos educadores que estão buscando hoje uma forma de superação da avaliação seletiva, e, de outro, refletir sobre possíveis equívocos que se pode incorrer na tentativa de mudar as práticas tradicionais.

Luiz. . .

Bibliografia: VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem – Práticas de Mudança: por uma praxis transformadora

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15) - A PRÁTICA EDUCATIVA: Como Ensinar

Resumo:

O argumento deste livro consiste em uma atuação profissional baseada no pensamento prático, mas com capacidade reflexiva e que necessitamos de meios teóricos para que a análise da prática seja verdadeiramente reflexiva.

- As variações Metodológicas da Intervenção na aula.

- O Construtivismo

As Relações Interativas em Sala de Aula:

O papel dos professores e alunos

Papel dos Agrupamentos:

Cada tipo de agrupamento comporta vantagens e inconvenientes, certas possibilidades e certas potencialidades educativas diferentes.

A Escola como grande grupo

Organização da classe em equipes fixas, móveis e flexíveis.

A Organização dos Conteúdos:

*multidiciplinaridade, interdisciplinaridade; transdisciplinaridade.

Os Materiais Curriculares e outros Recursos Didáticos = Suporte de Informática:-Multimídia:-

A Avaliação.

Luiz. . .

Bibliografia: ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar

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